O que a Bíblia diz sobre a mudança climática e que contribuições a Igreja pode oferecer?
A Bíblia relata sobre a vinda do Filho do Homem em Lucas 21:25 e 26: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados”. Logo em seguida a parábola da figueira exorta a vigilância: “Olhai as figueiras e todas as árvores. Quando começam a brotar sabeis que o verão está próximo. Quando virdes tais coisas, sabei que está próximo o Reino de Deus”. Outra passagem é relatada em Isaías 24:5-6a “Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso, a maldição consome a terra, e os que habitam nela se tornam culpados”.
A responsabilidade da Igreja é grande diante desse fato. Deus criou a terra para o nosso habitat (Isaías 45:18). Ele abençoou e deixou-a aos nossos cuidados (Gênesis 1:26). Mas quando Adão e Eva se rebelaram contra o Criador o cenário mudou. Desde então a terra geme sob a maldição do nosso pecado (Romanos 8:19-25).
A Bíblia fala sobre uma restauração ambiental de magnitude global: uma Terra novamente crida (Apocalipse 21:1), que irá acontecer quando Jesus voltar para redimir a criação do pecado. Até isso acontecer cabe aos cristãos serem mordomos do planeta que Ele nos confiou. Não se pode explorar seus recursos com ganância e ambição tecnológica, nem dedicar mais cuidado ao ambiente do que às pessoas que nele vivem. Não se pode esquecer que Deus criou a terra para sustentar a vida dos que nela habitam (Salmo 24:1).
Deve se ter em mente que, em última análise, só Jesus Cristo pode restaurar o perfeito equilíbrio entre uma nova Terra e uma nova humanidade. Até então os cristãos são desafiados a serem mordomos sábios da boa criação de Deus.
Vamos salvar o planeta
O mundo tem se preocupado com essa questão, pelo menos é o que temos ouvido. A ONU (Organização das Nações Unidas) em suas cúpulas em busca de soluções para o meio ambiente firmou um acordo em Kyoto no ano de 1997, o tão conhecido Protocolo de Kyoto, onde definiu metas de emissões de gases causadores do efeito estufa. Ele determina que 37 países industrializados, além da União Européia, comprometam-se a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 5% sobre os níveis de 1990.
Apesar da última cúpula em Copenhague não ter alcançado os objetivos esperados, o mundo precisa acordar. A Igreja precisa se movimentar para preservar e cuidar da Terra criada por Deus para nosso sustento. Recebemos o mundo como herança, para administrá-lo e entregá-lo para quem vem depois de nós: filhos, netos...