No ano de 2005 foi lançado um filme inspirado na obra de C. S. Lewis, As Crônicas de Nárnia: o guarda-roupa, a feiticeira e o leão, onde conta a história de um mundo de fábulas, histórias e invenções. O filme conta que três irmãos brincando de se esconder para fugir do marasmo conhecem um mundo dentro do guarda-roupa através da irmã caçula que é a primeira a invadir o mundo mágico de Nárnia, com faunos e animais falantes. Os irmãos fazem parte de uma profecia para salvar Nárnia dos domínios da feiticeira.
Essa história me lembra realmente as imaginações da infância. Brincar de esconde-esconde dentro dos armários, construir cidades com livros e usar embalagens como personagens da história (eu e meus irmãos fazíamos isso), vestir roupas dos pais, imaginar que somos cantores ou dançarinos fazendo grandes shows, e tantas outros meios de fantasiar e se divertir.
Imaginar, fantasiar faz parte da infância. O mundo imaginário propicia o apreço pela literatura, onde se descobre e conhece novos mundos e estimula a criatividade. Tolher a fantasia na infância é podar um desenvolvimento futuro do exercício mental.
Segundo André Augusto Passari, autor do livro “Fragmentos do tempo”, uma criança que brinca e fantasia bastante provavelmente será um adulto saudável emocionalmente. A brincadeira infantil faz parte da construção psíquica do ser humano, do desenvolvimento da subjetividade, da descoberta de si, do poder de criatividade. Tudo isso é essencial para que o adulto seja capaz de suportar melhor as angústias e frustrações da realidade, podendo se refugiar nos sonhos, os quais lhe dão conforto e sentido para a vida.
A era em que nós vivemos mostra outra realidade. A infância tem sido roubada por um mundo de tecnologias, por um mundo de medo da violência urbana, por um mundo que estimula precocemente hábitos adultos.
A facilidade de dar computadores, celulares ou vídeo-games aos filhos deixa para trás as brincadeiras ao ar livre entre pais e filhos.
O essencial é que cada um viva a sua fase. Criança deve ser tratada como criança e assim cada faixa etária que se seguir. O essencial na infância é sonhar, fantasiar e brincar.
O escritor ainda afirma: “Se a infância estiver perdida, a humanidade não terá mais solução”
Oi, Nandinha!
ResponderExcluirAmei esta palavra...e olha que não é coisa de mãe, não, hem!
Curta, objetiva, que fala com beleza de uma realidade tão necessária na infância: deixar que as crianças soltem e viagem na imaginação.
Só me lembro de você e seus irmãos, sempre criando e se divertindo de montão, né?
Tomara que este texto chegue a pais, educadores, tios e todos os que de alguma maneira, têm crianças em suas mãos;
Tomara que as crianças convivam com adultos que as deixem ser, simplesmente crianças.
Bjs, filha querida!
Oi, Nanda. Gostei muito do texto. Me fez lembrar da minha infância que foi tão saudável. Não sei dizer se amadureci melhor do que alguém, mas costumo me sentir fortalecida qndo tento me refugiar nos sonhos para encarar a realidade. E atribuo isso aos estímulos à fantasia recebidos na infância.
ResponderExcluirMil BJS! Continue postando seus textos, pois eles são sempre muito bons!!!
Muito bom. Belo blog,boa postagem, parabéns.
ResponderExcluirQue Deus continue te usando e te abençoando
cada vez mais.